O projeto "Com a Palavra, a música" recebeu, na noite de hoje, no Palco da Feira, o espetáculo Tributo a Noel, com os cantores Taíse Machado e José Luz, acompanhados da Oficina de Choro, de Porto Alegre, em homenagem ao centenário de nascimento de Noel Rosa. O show contou com o apoio da Ecarta, Sinpro/RS e Sesc.
Noël foi um gênio, como letrista e como músico. Em 7 anos de carreira, registrou mais de 250 composições, sozinho ou em parceria com Vadico, Ismael Silva, Braguinha, Nássara, Orestes Barbosa (só para citar os mais constantes), mas a verdade é que muitas das músicas que fez acabou vendendo ou dando a terceiros, o que, se levado em conta, elevaria esse número a quase 300. Os originais da maioria das que fez com Cartola (ver A Geração de Noël), por exemplo, perderam-se.
Neto, bisneto e sobrinho de médicos, Noël até tentou cursar a faculdade de Medicina, mas abandonou os estudos quando começou a compor e a tocar no Bando de Tangarás.
Nascido de um parto a fórceps que o deixou com um eterno estigma no queixo, Noël nunca foi uma pessoa revoltada ou se sentiu inferiorizado (ao menos aparentemente) em relação àqueles com quem convivia. Pelo contrário, de um humor impressionante, gracejava de tudo, até do próprio defeito.
Era um apaixonado pelas mulheres, em especial pelas de posição socialmente inferior que ele assediava em seu carro, comprado de Francisco Alves. Casou-se com Lindaura, mas seu grande amor foi a dançarina Ceci a quem dedicou suas mais lindas músicas: Último Desejo, Dama do Cabaré, Só Pode Ser Você, Pra que Mentir?, Pela Primeira Vez, Provei, Quem Ri Melhor, etc.
Seduzido pelo samba e pela vida boêmia, era assíduo freqüentador dos bares e dos cabarés. Viveu intensamente sua curta existência e não lamentou a morte próxima.
Neto, bisneto e sobrinho de médicos, Noël até tentou cursar a faculdade de Medicina, mas abandonou os estudos quando começou a compor e a tocar no Bando de Tangarás.
Nascido de um parto a fórceps que o deixou com um eterno estigma no queixo, Noël nunca foi uma pessoa revoltada ou se sentiu inferiorizado (ao menos aparentemente) em relação àqueles com quem convivia. Pelo contrário, de um humor impressionante, gracejava de tudo, até do próprio defeito.
Era um apaixonado pelas mulheres, em especial pelas de posição socialmente inferior que ele assediava em seu carro, comprado de Francisco Alves. Casou-se com Lindaura, mas seu grande amor foi a dançarina Ceci a quem dedicou suas mais lindas músicas: Último Desejo, Dama do Cabaré, Só Pode Ser Você, Pra que Mentir?, Pela Primeira Vez, Provei, Quem Ri Melhor, etc.
Seduzido pelo samba e pela vida boêmia, era assíduo freqüentador dos bares e dos cabarés. Viveu intensamente sua curta existência e não lamentou a morte próxima.